Porque os darwinistas estão furiosos com o projeto ENCODE? Livnat explica.

Por Wallace Barbosa.

 

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Uma das maiores ambições do mundo científico é compreender o genoma humano (DNA) em sua totalidade, e um dos maiores passos nesse sentido foi o Projeto Genoma Humano, iniciado em 1988 [1]. Dada a complexidade do nosso DNA (e a tecnologia menos avançada da época), o primeiro esboço do genoma inteiro só veio a ser divulgado em 2000, levando mais 3 anos para a divulgação de sua forma definitiva [1].

Apesar de o genoma ter sido completamente mapeado, logo ficou claro que os cientistas não chegaram nem perto de atingir seu objetivo final. Dos mais de 3.2 bilhões de bases pareadas do nosso DNA, menos de 2% representa a região responsável por codificar proteínas (isto é, que possuem “instruções” sobre como “montá-las”) [2]. Ou seja, ~98% do DNA se mostrou um completo mistério e, graças ao pensamento darwinista, essa vasta região foi e ainda é rotulada como “junk DNA” (DNA lixo), mera “sucata” acumulada durante bilhões de anos de história e “experimentos” evolutivos.[3]

 

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A fim de elucidar a função dessa região, surgiu o projeto internacional ENCODE (Enciclopédia de Elementos do DNA) em 2003, contando com a participação de 27 institutos [4]. Em 2012, a bomba: em um artigo assinado por todos os líderes do projeto, divulgou-se que ao menos 80.4% do genoma humano é ativo, funcional [5][6]! Eu uso o termo “bomba” porque essa notícia se tornou o estopim de uma verdadeira controvérsia acadêmica, justamente por ter instigado a ira de um certo grupo… Sim, é claro que estou me referindo aos biólogos evolutivos, que logo publicaram críticas exasperadas contra o projeto ENCODE (contra o percentual citado acima e contra a afirmação de que “todos os livros didáticos estão errados[6], feita por um dos líderes do ENCODE), a exemplo de Dan Graur [6] e W. F. Doolitler [7], entre outros.

Aparentemente, o embate é motivado pela definição de “função” usada pela equipe do ENCODE (para eles, funcionalidade é atribuída a segmentos no genoma que codificam um produto definido (e.g. proteína ou RNA não-codificante (ncRNA)) ou demonstram uma assinatura bioquímica (segmentos onde proteínas se ligam; encontrados em regiões de cromatina aberta; localizados em regiões contendo acentuassomos (enhancers); segmentos que contenham uma região CpG metilada ou que sejam associados a histonas [5, 6]). Para Graur e colegas darwinistas, “função” significa uma região “conservada” pela seleção “purificadora” que não pode ser sujeita a mutações deletérias [6], encontrada em duas ou mais espécies próximas [8].

Todavia, como podemos ler nas palavras de Adi Livnat citadas na imagem, a disputa contra os 80% é claramente causada por sua incompatibilidade com o paradigma darwinista tradicional que impera desde os anos 30 (data de origem da síntese moderna), que defende que mutações benéficas que se acumulariam ao ponto de gerarem alguma função (e.g. um gene que produza uma proteína responsável por um fenótipo) seriam conservadas pela seleção natural. Mas, para gerar um só gene operante, muitas tentativas falhas ocorreriam, gerando um monte de sucata acumulada.

Desse modo, o apego dos darwinistas ao tal paradigma supera até a sede e respeito pelo progresso científico… E não estou blefando, como podemos ver nas palavras de Doolitle:

‘Eu sugerirei que nós, como biólogos, defendamos a concepção tradicional de função: a publicidade ao redor do ENCODE revela a extensão do quanto essa concepção tem erodido’[7]

Já Graur atesta que o ENCODE não oferece razões suficientes para:

‘Abandonar a concepção prevalente entre os biólogos evolutivos segundo a qual muito do genoma humano é desprovido de função’
[6]

Segundo esse pensamento anticientífico, eles predizem que a maior parte do junk DNA nunca sequer irá adquirir função alguma [9]! Imaginem o que seria da ciência se toda a comunidade levasse essa suposição darwinista a sério… Simplesmente todas as pesquisas seriam abandonadas, afinal, de que adianta pesquisar sucata inútil? Mas, diferente deles, pesquisadores biomédicos têm celebrado o projeto ENCODE, reconhecendo seu benefício potencial para a medicina. Marco Galasso et al. descrevem bem a importância do estudo dos ncRNAs:

‘Nos últimos anos se tornou claro que os ncRNAs estão envolvidos em muitos processos fisiológicos e contribuem na alteração molecular em casos patológicos. Inúmeras classes de ncRNAs, como o siRNA, microRNA, piRNA, snRNA e regiões transcritas ultra-conservadas têm participação em casos de câncer, doenças cardíacas, desordens auto-imunes, metabólicas e neurodegenerativas. NcRNAs possuem papel fundamental na regulação genética […]’ [10]

Em harmonia com o que é defendido pelos proponentes do Design Inteligente, Bhatia e Kleinjan [11] relatam:

‘O CONTROLE PRECISO da expressão de PROGRAMAS genéticos é crucial para o estabelecimento de diversos padrões de atividades gênicas necessárias para o desenvolvimento, modelagem e diferenciação de milhares de tipos de células de um organismo. A importância crucial das regiões não-codificantes é um fato bem estabelecido e depende de diversos grupos de fragmentos chamados de elementos cis-regulatórios […] Maior entendimento sobre o controle da expressão dos genes é de suma importância para a saúde humana, visto que defeitos nessa regulação são uma sabida causa significante de enfermidades.’

(Ênfase minha)

Os diversos danos que a evolução vem causando à ciência são algumas das maiores razões pelas quais nos manifestamos contra essa equivocada “teoria”. Os erros induzidos pelo darwinismo no passado (como é o caso das fraudes de Haeckel e o homem de Piltdown, etc; conceitos nocivos (e.g. órgãos “vestigiais”, eugenia e darwinismo social) e equívocos científicos (junk DNA)) são até perdoáveis; agora é inadmissível que darwinistas prossigam prejudicando a ciência em prol da manutenção dessa síntese falha e arcaica, tudo isso por obstinação e intriga contra o movimento do design inteligente, como apontado por J. Mattick e Dinger [3]:

‘Finalmente, sugerimos que a resistência contra os resultados do ENCODE é motivada também, em certos casos, pelo uso do conceito dúbio do junk DNA como evidência contra o design inteligente’.

E o furor dos darwinistas contra o ENCODE continua, inclusive nas redes sociais [12], mas nada vai barrar a noção revelada pelos dados do projeto, e múltiplos estudos paralelos continuam revelando funções relevantes, dezenas de ncRNAs fundamentais para a estabilidade do genoma e sua regulação, o que tem levado defensores da evolução, incluindo o próprio Adi Livnat, a defenderem a reforma ou substituição da síntese moderna. E, como sempre, o avanço dessas pesquisas (e da ciência em geral) somente reforçará ainda mais a noção do DI em todos os aspectos da biologia.

 

 

Referências

[1] The Human Genome Project Completion: Frequently Asked Questions. <https://www.genome.gov/11006943>

[2] Cory McLean and Gill Bejerano. Dispensability of mammalian DNA. Genome Res. Oct 2, 2008; doi: 10.1101/gr.080184.108

[3] J S Mattick, M E Dinger. The extent of functionality in the human genome. The HUGO Journal 2013, 7:2 doi:10.1186/1877-6566-7-2

[4] The ENCODE Project Consortium (2011) A User’s Guide to the Encyclopedia of DNA Elements (ENCODE). PLoS Biol 9(4): e1001046. doi:10.1371/
journal.pbio.1001046

[5] The ENCODE Project Consortium (2012) An integrated encyclopedia of DNA
elements in the human genome. Nature. 2012 Sep 6;489(7414):57-74 doi:10.1038/nature11247

[6] Dan Graur, Yichen Zheng, Nicholas Price, Ricardo B.R. Azevedo, Rebecca A. Zufall, and Eran Elhaik (2013). On the Immortality of Television Sets: “Function” in the Human Genome According to the Evolution-Free Gospel of ENCODE. Genome Biol. Evol.5 (3):578–590. doi:10.1093/gbe/evt028

[7] W. Ford Doolittle (2012) Is junk DNA bunk? A critique of ENCODE. PNAS April 2, 2013 vol. 110 no. 14 5294-5300 doi: 10.1073/pnas.1221376110

[8] Manolis Kellis et al. Defining functional DNA elements in the human genome. PNAS April 29, 2014 vol. 111 no. 17 6131-6138 doi:10.1073/pnas.1318948111

[9] Garrido-Ramos (2015) Satellite DNA in Plants: More than Just Rubbish. Cytogenet Genome Res 2015;146:153-170 (DOI:10.1159/000437008)

[10] Marco Galasso, Maria Elena Sana and Stefano Volinia (2010) Non-coding RNAs: a key to future personalized molecular therapy? Genome Medicine 2010, 2:12 doi:10.1186/gm133

[11] Shipra Bhatia, Dirk A. Kleinjan. (2014) Disruption of long‑range gene regulation in human genetic disease: a kaleidoscope of general principles, diverse mechanisms and unique phenotypic consequences. Hum Genet DOI 10.1007/s00439-014-1424-6. Springer

[12] Chris Woolston. Furore over genome function. Nature 512, 9 (07 August 2014) doi:10.1038/512009e Published online 06 August 2014

Simpósio TDI 2015

Por Design Inteligente São Paulo.

 

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A Sociedade Brasileira do Design Inteligente (TDI-Brasil), seguindo com sua agenda de divulgação sobre o Design Inteligente, têm o enorme prazer de apresentar ao público mais um distinto encontro: O TDI-São Paulo.  O Simpósio será realizado nos dias 04 e 05 de Dezembro de 2015, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, instituição de grande renome e prestígio acadêmico. O evento será imperdível!!

Contando com uma série de palestras realizadas por cientistas e profissionais das mais diversas áreas, o Simpósio Brasileiro do Design Inteligente de São Paulo abordará assuntos multi e interdisciplinares sobre a teoria que está revolucionando as ciências sobre nossas origens, a TDI.

Além disso teremos um convidado especial entre os palestrantes, o filósofo, escritor e ensaísta Luíz Felipe Pondé. Haverá momentos de grande aprendizado junto com nosso convidado, e uma mesa redonda da qual participará também o Prof. Dr. Marcos Eberlin, presidente executivo da Sociedade Brasileira do Design Inteligente e o coordenador do evento e membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira do Design Inteligente, o Biomédico Dr. Dermeval Reis Junior.

Certamente o evento será de extrema relevância para a Sociedade Brasileira do Design Inteligente, para o Mackenzie e para seus participantes.

O TDI-São Paulo 2015 terá início no dia  04 de Dezembro de 2015, às 20:00 h com cerimônia de abertura e duas palestras. E continuará no dia 05 de Dezembro com a sua programação que pode ser conferida aqui mesmo nessa página, na seção PROGRAMAÇÃO.

 

Os objetivos do TDI-SÃO PAULO:

 

O TDI-São Paulo pretende – como seu alvo maior – reunir os membros da comunidade científica brasileira que entendem que as evidências científicas atuais, em suas mais variadas áreas do conhecimento, apontam hoje para diversas falhas cruciais no paradigma científico sobre nossas origens, a Teoria da Evolução, mas que encontra na TDI a melhor inferência de acordo com os mais recentes dados científicos.

Sendo assim, o maior objetivo do Simpósio é a formação de uma comunidade de cientistas e profissionais que conheçam melhor a TDI e seus fundamentos, que defenda e propague a teoria no Brasil através de palestras, artigos, e midia em geral, utilizando os fundamentos adequados, com conhecimento de causa e com o suporte e referendo da Sociedade Brasileira do Design Inteligente (TDI-BRASIL).

Público alvo do TDI-SÃO PAULO:

A Sociedade Brasileira do Design Inteligente, a TDI-Brasil, reconhece que as Ciências de nossas origens são multi e interdisciplinares, e por isso muito abrangentes, inclusive com fortes implicações históricas, filosóficas e teológicas.

Por essa razão, o TDI-São Paulo terá como público alvo principal a comunidade acadêmica formada por alunos universitários de graduação, mestrado, doutorado e pós-docs, por professores e pesquisadores de escolas, colégios, universidades e centros de pesquisa, bem como por profissionais – de TODAS as áreas do conhecimento científico.

Apesar do Simpósio ser direcionado a estudantes, cientistas e profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, estará plenamente aberto para o público interessado em conhecer a TDI, os seus princípios e fundamentação.

Sem dúvida será um encontro de grande relevância, histórico, e portanto imperdível!

Não deixe de participar! Programe-se e venha conhecer melhor a teoria que está contra-revolucionando a Ciência de nossas origens!

 

A competição é maior entre os vizinhos. As primeiras previsões da evolução.

By Darwins Predictions – Cornelius Hunter.

A teoria básica da evolução de Darwin, por si só, não conta para o padrão hierárquico de árvore entre as espécies que foi pensado se formar entre elas. Darwin estava bem ciente desta lacuna e lutou com ela durante anos. Ele finalmente concebeu uma solução para isso: uma prole modificada iria continuar a evoluir e divergir longe de seus pais. O princípio da divergência, a última principal adição teórica, antes de Darwin publicar seu livro, considerou que a concorrência tende a ser mais forte entre os organismos mais intimamente relacionados. Isto iria causar uma separação e divergência, resultando no padrão tradicional de uma árvore evolutiva. (Desmond e Moore 1991, 419-420; Ridley, 378-379)

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Mas tal tendência não tem sido observada. Em um importante estudo sobre a concorrência entre as espécie de algas verdes de água doce, foi descoberto que no nível de concorrência entre os pares de espécies não há correlação com a distância evolutiva entre elas. Como os pesquisadores explicaram, Darwin “argumentou que espécies estreitamente relacionadas devem competir mais fortemente e serem menos propensas a coexistirem. Durante grande parte do século passado, a hipótese de Darwin foi tomada pelo seu valor nominal […] Nossos resultados adicionam um corpo crescente de literatura que não consegue suportar a hipótese original de Darwin “competição-parentesco” “. (Venail, et. Al., 2, 9 )

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A equipe passou meses tentando resolver o problema, mas sem sucesso. Como explicou um dos pesquisadores:

Isso foi completamente inesperado. Quando vimos os resultados, dissemos: “isso não pode ser.” Nós nos sentamos lá, batendo a cabeça contra a parede. A hipótese de Darwin tem estado conosco por tanto tempo, como pode não estar certa? … Quando começamos a chegar com números que mostravam que ele [Darwin] não estava certo, ficamos completamente perplexos… Devemos ser capazes de olhar para a árvore da vida, e a evolução deve deixar claro quem vai ganhar na competição e quem vai perder. Mas os traços que regulam a concorrência não podem ser previstos a partir de uma Árvore da Vida. (Cimons)

Por que esta predição de longa data não foi confirmada ainda permanece desconhecido. Aparentemente, há mais fatores complicadores que influenciam a concorrência, além de parentesco evolutivo.

Texto adaptado

Referencias

Cimons, Marlene. 2014. “Old Idea About Ecology Questioned by New Findings.” National Science Foundation.

Desmond, Adrian, James Moore. 1991. Darwin: The Life of a Tormented Evolutionist. New York: W. W. Norton.

Ridley, Mark. 1993. Evolution. Boston: Blackwell Scientific.
Venail , P.A., A. Narwani , K. Fritschie, M. A. Alexandrou, T. H. Oakley, B. J. Cardinale. 2014. “The influence of phylogenetic relatedness on competition and facilitation among freshwater algae in a mesocosm experiment.” Journal of Ecology, DOI: 10.1111/1365-2745.12271.

Como derrotar o ateu moderno com três perguntas simples.

A partir de Origem & Destino

 

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O blog Shadow To Light postou o texto abaixo. Verifique se você concorda…

Quando alguém demanda que você apresente evidências reais, do mundo real, e críveis acerca do Deus do Cristianismo, há três perguntas simples que você pode fazer para expor a natureza fictícia do inquérito e assim invalidar a tentativa de validar o ateísmo.

Questão 1: O que você considera como evidência real, do mundo real e crível para Deus?
Se o ateu se recusar a responder a pergunta, ele estará exposto a falácia de esconder as regras do jogo, demonstrando a sua desonestidade intelectual ao fazer a pergunta. Se o ateu responder a pergunta, há uma grande possibilidade que ele cite alguma demonstração dramática, miraculosa e sensacional de poder por Deus. Isso nos conduz a segunda pergunta.

Questão 2: Por que esse evento dramático, miraculoso e sensacional conta como evidência para Deus?
Neste ponto, o ateu provavelmente irá procurar mudar o tópico da conversa. Mas persista com a pergunta. A razão pela qual o ateu considera tal evento como evidência para Deus é porque o evento possivelmente não poderia ser explicado por causas naturais e pela ciência, uma vez que houve uma lacuna. O ateísmo moderno está construído sobre a lógica “Deus das lacunas”. Neste ponto, você pode perguntar a terceira questão.

Questão 3: O raciocínio “Deus das lacunas” é uma forma válida de determinar a existência de Deus?
Se o ateu não “correu” até este momento, ele irá correr agora. Por que? Pois se ele responder NÃO, então ficará claro que nada poderá contar como evidência para a existência de Deus, pois se a única “evidência” que o ateu permite em sua corte é uma lacuna (algo que não pode ser explicado por uma lei natural/científica) e o raciocínio do Deus das lacunas também não é permitido, então está claro que a exigência do ateu por uma evidência é um jogo desonesto de “cara eu ganho, coroa você perde”.
É claro que se o ateu responder SIM a essa questão, então o teísta está livre para usar a lacuna como uma evidência para Deus (origem da vida, origem da consciência, etc.).
Esta é a razão pela qual o ateu irá fugir do tópico. A exigência por uma evidência coloca o ateu na posição ou de reconhecer a desonestidade de sua pergunta ou de reconhecer que há evidência uma vez que existem certas lacunas.

FERRAMENTAS GENÉTICAS PARA CONSTRUIR ÓRGÃOS ELÉTRICOS, EVOLUÍRAM ALEATORIAMENTE, LENTAMENTE (PODE COLOCAR LENTO, MUITO MAIS DO QUE TU IMAGINAS!) E GRADUALMENTE? E NO MÍNIMO SEIS VEZES DE FORMA INDEPENDENTE?

Veja um resumo sobre esse milagre improvável:

Cientistas dizem que é incrível a evolução ter inventado um órgão para a produção de eletricidade, mesmo que uma única vez. Mas, na verdade, a evolução fez isso pelo menos seis vezes, de forma independente, em peixes completamente diferentes.

Como isso é possível, Sussman e outros cientistas queriam saber. Então, eles analisaram todos os genes da enguia elétrica, em seguida, também olharam para a atividade dos genes em outros peixes elétricos de famílias não relacionadas. O que eles descobriram, foi, assim, chocante.

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Uma e outra vez, a evolução usou o mesmo conjunto de cerca de 30 genes.

Eles estão usando as mesmas ferramentas genéticas para construir os seus órgãos elétricos em cada linhagem, de forma independente”, diz Jason Gallant, especialista em peixes elétricos na Universidade Estadual de Michigan, em East Lansing, que fez parte da equipe de pesquisa.

Parece que há formas limitadas para construir um órgão elétrico”, diz ele. “E isso é uma espécie de descoberta surpreendente … Você não teria necessariamente esperado isso.

Outros especialistas concordam. “Quando li este artigo, eu disse: “Sim, isso é legal, isso é óbvio.” O fato, é que não era tão óbvio “, diz Leonard Maler , que estuda peixes elétricos na Universidade de Ottawa.

Maler observa que na criação de um órgão elétrico, muitas mudanças genéticas tem que acontecer – e cada uma por si só não parecem serem vantajosas para os peixes. Por exemplo, um músculo que perde a sua capacidade de se contrair  é muito ruim.

“Você tem que simultaneamente co-evoluir genes que fazem muitas coisas diferentes em algum tipo de forma dirigida. Ela [não pode simplesmente] ser aleatória,” diz Maler.“ E isso é difícil de entender. Este problema foi muito bem levantado neste papel ”

Talvez um dia as pessoas poderiam ter pequenos órgãos elétricos para alimentar dispositivos médicos, como marca-passos, diz ela (Lindsay Traeger), para acabar com a necessidade de procedimentos invasivos para substituir baterias.

Antes que visão ficção científica possa se tornar realidade, é claro, os pesquisadores teriam de trabalhar muito para ver o que é tecnologicamente factível. Um passo importante seria o de tomar um peixe comumente usado em laboratório – o peixe-zebra – e ajustar seus genes para torná-lo elétrico.

 

*Esse texto é uma adaptação desse original.

Bom, além de todos os milagres improváveis expostos, também vemos uma clara (possível, hipotética,imaginária) utilidade para a biomimética.

E uma das previsões intrincadas ao design inteligente é que os sistemas vivos vão oferecer cada vez mais mecanismos optimizados para serem copiados pelos melhores engenheiros humanos da atualidade.

 

Homem, fantoche de Deus? O absurdo calvinismo.

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Pode parecer absurdo, mas essa é a implicação inevitável da interpretação calvinista sobre soberania de Deus e livre arbítrio.

Primeiro vamos ao básico do livre arbítrio, que realmente não é um conceito tão simples mas basicamente seria:

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Umas das justificativas mais frágeis contra o livre arbítrio, do ponto de vista religioso, é que o mesmo tiraria a soberania de Deus e colocaria Deus nas mãos dos homens, ou seja a salvação dependeria do homem e não de Deus, eu chamo isso de falsa dicotomia, ou seja, ou é uma coisa ou outra.

Mas suponhamos que isso seja verdade; então o homem, aliás homem algum teria livre arbítrio. Isso quer dizer que o homem não tem escolha, certo?

Dessa forma, essa cosmovisão absurda, isenta o homem de qualquer culpa! Vou dar-te um exemplo:

Chimpanzés costumam matar chimpanzés bebes que não são suas crias… Assim, você acha que um chimpanzé tem consciência moral de seu ato? Deveriam os chimpanzés enquadrar os infanticidas dentro de uma lei deles, criada por eles? Ou os humanos deveriam punir, educar os chimpanzés e punir os rebeldes?

Oras, chimpanzés não são pecadores, pois não possuem consciência de bem e mal e nem possuem a escolha entre o bem o mal….

E se o homem não possui a consciência do bem e do mal, e nem pode escolher entre o bem e o mal, qual a diferença entre um chimpanzé e um humano?

Assim, fica impossível sustentar que um ser , sem poder de escolha, sem consciência do bem e do mal, deve ser enquadrado no conceito de pecador merecedor de ser punido, e pior ainda, isto ser chamado de justa punição !

Isso coloca o Deus soberano como o verdadeiro autor do mal, do pecado [veja mais sobre isso aqui] e Ele mostra uma natureza perversa, cruel, cínica, sádica, afinal é Ele que controla o ser humano, decreta que o mesmo vai pecar, esse ser não possui o poder de negar o erro, ou nem mesmo de se opor ao erro, e ainda assim é considerado culpado pelos pecados que não o cometeu livremente jamais. Não consigo encontrar uma covardia maior que essa, senão o ato covarde de negar uma ação 100% eficiente, irresistível, levando este ser supostamente pecador ao arrependimento e a salvação da própria alma.

Sim porque dentro desta cosmovisão Deus poderia salvar todos homens mas em sua soberania decidiu salvar uns poucos, usando toda sua ação irresistível (nem sei porque precisaria gastar tanta energia) e deixar uma grande massa afundada em pecados (mas lembre-se eles não tem livre arbítrio) e assim, os irá condena-los ao terror eterno.

Eu fico pensando que tipo de julgamento seria esse! Seria como condenar chimpanzés ao terror eterno!

É um absurdo como mesmo assim, pessoas com acesso aos textos sagrados, inteligentes, não se incomodam nenhum um pouco com esse tipo de interpretação absurda, de fato é tão absurda que muitos chamam isso de mistério de Deus.

Eureka!!! O sofrimento eterno de uma massa gigantesca de pessoas, que poderiam ser graciosamente salvas, por uma ação irresistível, já que o homem não passa de um fantoche, não é um absurdo, não harmoniza com amor,misericórdia infinita, justiça, equidade, bondade; ao invés disso é apenas um mistério?

É tão absurdo que Deus teria dado seu filho por pecados que ele mesmo decretou! Quantas contradições! Paradoxos!

Mas o homem ter livre arbítrio e Deus ser ao mesmo tempo soberano não é mistério né? Seria uma contradição lógica, paradoxo! Faz o favor né???

Pois essa é a deturpação atribuída ao caráter de Deus, reduzindo-o a um deus estúpido, irracional, mentiroso, manipulador, fraco, sem nenhum senso de justiça.

Com referência a esse deus eu sou ateu!

Creio num Deus que criou homens com capacidades de discernir entre o bem e mal, são confrontados em sua mente, podem não ser totalmente livres do pecado, precisam sim da luz do evangelho, para, não serem salvos, mas sim decidir pessoalmente se crerão ou não no evangelho.

Não são fantoches! Possuem responsabilidade!

 

Darwinismo e neodarwinismo: como ambas as sínteses têm sido refutadas pelo avanço da ciência.

By Teoria do Design Inteligente

Apesar de não ser amplamente divulgado ao público, a verdade é que a síntese moderna evolutiva (ou também, teoria sintética da evolução (TSE)), informalmente conhecida como neodarwinismo, está com seus dias contados. Tornou-se difícil ignorar/omitir o quanto as evidências reveladas nas últimas décadas contradizem-na, sendo esta a principal razão pela qual uma ala crescente entre os darwinistas esteja propondo sua “ampliação”, como divulgado anteriormente, ou, no caso de Denis Noble (renomado fisiologista), seu completo descarte e substituição imediata.

Essa síntese surgiu na primeira metade do séc. XX, após um esforço conjunto por parte de Fisher, Haldane, Wright, Dobzhansky, Mayr, Simpson, J. Huxley, Stebbins, entre outros, visando unificar a evolução com as leis da hereditariedade apresentadas primeiramente por Gregor Mendel, que em sua época não recebeu atenção por parte do meio acadêmico, fazendo seus estudos caírem no esquecimento até serem redescobertos no início do século passado pelos botânicos C.E. Correns, E. Tschermak e H.M. de Vries (Randy Moore 2001).

Tais leis se mostraram incompatíveis com o que Darwin postulou. Ele não fazia ideia de que os caracteres eram regidos e transmitidos pelo material genético; acabou cogitando a ideia de que cada organismo seria como um “pequeno Universo”, onde suas partes se reproduziriam de maneira independente (Kenneth M. Weiss and Anne VB. 2014) e as variações ocorridas dentro do seu corpo seriam transmitidas aos gametas (células reprodutivas, como óvulos e espermatozoides) através das hipotéticas “gêmulas” (Darwin 1868, cap. 27; Brian and Deborah C. 2009). Consequentemente, tais modificações seriam herdadas pelos filhos, levando à descendência com modificação, que então passariam pela ação da seleção natural, responsável por eliminar indivíduos com caracteres prejudiciais e manter aqueles com variações que promovessem sua sobrevivência e capacidade de reproduzir.

As leis mendelianas causaram um verdadeiro frisson no meio acadêmico, trazendo fortes questionamentos sobre a legitimidade da teoria darwiniana e seu mecanismo de hereditariedade baseado em “blending inheritance”, isto é, a mesclagem/mistura dos materiais (genéticos) do pai e da mãe herdados pelos filhos (Alan R. Rogers 2015). Por conta disso, Darwin via o conceito de espécies como uma mera demarcação arbitrária imaginária e que os seres vivos estariam todos sob um processo contínuo de diversificação e gradual modificação (M. Pigliucci and G. Muller 2010).

A primeira metade do século foi palco de uma disputa acirrada entre os chamados mutacionistas (encabeçados por H. de Vries, rejeitavam a seleção natural e estipulavam que a evolução ocorreria através de mutações nos genes que confeririam grandes modificações, levando à especialização) e os biometristas, liderados por Karl Pearson (defendiam a seleção natural como causa principal da evolução, agindo por meio do acúmulo de variações individuais ínfimas que não seriam sujeitas às leis da hereditariedade (Ayala and Walter 1997)).

Tal embate só cessou após a divulgação contínua de diversos trabalhos teoréticos de geneticistas como Fisher e principalmente Theodosius Dobzhansky, que veio a publicar o livro “Genetics and the Origin of Species” (Genética e a origem das espécies) em 1937, fator crucial para a ampla aceitação da síntese moderna por parte dos biólogos. Em sua obra, o soviético defendia que mutações eram a fonte da variação hereditária, discutiu o papel da reorganização dos cromossomos, da poliploidia (mutação onde ocorre a cópia de um ou mais cromossomos em um mesmo núcleo. Ocorre com frequência em vegetais mas não em animais, por ser muito nociva aos últimos (J. Frazer 2013; B. Wertheim et al. 2013)), a variação em populações naturais, seu isolamento geográfico, enfim.

Sem surpresa alguma, como Michael Rose e Todd Oakley deixam claro em seu artigo (2007), o sucesso e a aceitação de ambas às sínteses pelo mundo acadêmico se deram por conta da ignorância da época! Como já dito acima, Darwin nada sabia sobre as leis mendelianas, genes, enfim; já sobre a TSE, seus proponentes visualizavam o genoma como uma biblioteca simples ordenada contendo informação hereditária (genes) moldada pela seleção natural (Michael and Todd 2007).

Antes dos anos 50, áreas como a biologia molecular, a bioquímica e a genética ainda engatinhavam, o DNA não tinha sido descoberto ainda, tudo isso contribuiu para a concepção de conceitos tão rudimentares e simplórios acerca dos genomas por parte dos darwinistas. Pior ainda, essa linha de pensamento influenciou fatidicamente o meio acadêmico, causando diversos equívocos, como notado por exemplo, no chamado dogma central da biologia molecular, eternizado por Francis Crick na década de 50 (Crick FH. 1958), onde ele estabeleceu o esquema “gene → RNA mensageiro → proteína ( = traço) ” (Sui Huang 2011). Ou seja, cada gene continha o material genético suficiente para produzir uma proteína, que por sua vez, seria sozinha responsável por um determinado traço (fenótipo) de um ser vivo, tudo de maneira linear e sem a intervenção de qualquer outro tipo de elemento regulatório.

Talvez por isso, até pouco tempo atrás, achava-se que humanos deveriam possuir entre 50 e 100 mil genes (ex.: Cooper GM. 2000). Nada comparado à estimativa feita por F. Vogel, em 1964, que deduziu a existência de 6.7 milhões de genes (Vogel F. 1964). Se cada característica humana fosse regida por uma ou poucas proteínas, como pensavam, seria então compreensível esperar que tivéssemos um número extenso delas, o que explicaria nossa complexidade em relação a organismos mais simples, como nematoides e amebas… Mas, para o espanto dos darwinistas (vide Bin Xue and Lin He 2014), hoje é fato que o nosso genoma não possui mais do que 22-23 mil genes (Mihaela P. and Steven L S. 2010)!

Outro conceito equivocado promovido pela TSE foi o famoso e polêmico “DNA lixo” (Junk DNA em inglês). Esse termo foi usado oficialmente pela 1ª vez em 1972, por Susumu Ohno, em um artigo entitulado: “Um monte de DNA “lixo” em nosso genoma” (“So much “junk” DNA in our genome”), defendendo, como esperado, que a maioria do DNA seria inútil justamente por não codificar proteínas. Essa gafe não é nem a pior parte da história, o pior é observar à inaceitável relutância dos darwinistas atuais em abrir mão desse conceito defasado, como notado na disputa entre eles e os líderes do ambicioso projeto ENCODE.

A era genômica

A partir da segunda metade do século anterior, o mundo científico testemunhou o gradual colapso do modelo neodarwinista. Conforme as pesquisas avançavam e novos métodos eram implementados, a simplória “biblioteca” do genoma ia revelando-se cada vez mais complexa e antagônica ao que foi proposto pelo “dogma” molecular. Na década de 50, Watson e Crick desvendaram a estrutura da dupla hélice do DNA (Watson JD, Crick FH 1953), um dos fatos cruciais para a era genômica.

É interessante notar que Crick, perplexo diante da elegante complexidade e arquitetura do DNA, acabou desprezando a origem dessa molécula por meio da evolução darwiniana, em vez disso, defendendo a hipótese da panspermia dirigida/guiada, junto com ninguém menos do que Leslie Orgel. Seu artigo relata:

Como alternativa a estes mecanismos do século XIX [teoria de Darwin], levamos em consideração a Panspermia Dirigida, teoria que [atesta que] organismos foram deliberadamente transmitidos à Terra por seres inteligentes de outro planeta” (F.H. Crick and L. Orgel 1973)

Nem preciso dizer que tal proposição foi ridicularizada e caiu no esquecimento, já que qualquer ideia que envolva design inteligente da vida é algo inaceitável para o meio acadêmico (mesmo apesar de vários ícones do meio apoiarem essa noção, a exemplo de Fred Hoyle, astrônomo inglês agnóstico, que teve o prêmio Nobel de Física negado justamente por defender que um “superintelecto” ajustou as leis físicas, químicas e biológicas (Hoyle 1982).)

A descoberta e o impacto dos elementos transponíveis

Ainda na década de 50, Barbara McClintock publicou seus estudos com milho onde encontrou elementos genéticos móveis (“genes saltitantes”) (McClintock B. 1950). Isso deu início à descoberta de uma nossa e abundante classe: os elementos transponíveis (transpósons), encontrados em todos os domínios da vida. Interessante notar que tais elementos só passaram a ser amplamente aceitos pela comunidade duas décadas após sua publicação, e Barbara só veio a ganhar seu Nobel em 1983 (W. F. Doolittle et al 2013)… Porque será…

Hoje sabe-se que transpósons compõem cerca de 45% do genoma humano (e pode compor até 90% do genoma de certas plantas), cujas variedades incluem: transpósons DNA e retrotranspósons, sendo que os últimos são divididos em LTRs (long terminal repeat), chamados de retrovírus endógenos em humanos (HERVs) e não-LTRs (que incluem elementos LINE-1, Alu e SVA) (S. Ayarpadikannan and Heui-Soo K. 2014).

Esses elementos possuem papel importante na regulação genética e epigenética dos organismos, programação em células germinativas e células-tronco, resposta contra estresses ambientais, além de contribuir com a diversidade eucariótica e complexidade de inúmeros órgãos, incluindo o cérebro humano (Erwin, Jennifer A. et al 2014; S. Ayarpadikannan and Heui-Soo K. 2014; P. Kumar Singh et al 2014; Makarevitch I et al 2015). Cientistas ainda estão começando a desvendar a relação entre o desregulamento dos elementos transponíveis e o câncer (Bin Xue and Lin He 2014), e sabe-se que esses elementos podem, raramente, causar mutações (nada mais do que 0.3% do total) (S. Ayarpadikannan and Heui-Soo K. 2014).

Finalmente, é sabido que esses elementos são superabundantes em procariontes (seres unicelulares), assim como a troca constante de genes entre as cepas através da transferência horizontal de genes, responsável pela proliferação da resistência contra antibióticos, pela adaptação, enfim. Porém, mais do que isso, essas transferências são responsáveis pelo verdadeiro mosaico genético indistinguível entre as bactérias, fato que derruba o conceito de “árvore da vida” vislumbrado por Darwin (fixado à ideia de que todos os seres vivos se originaram de um mesmo ancestral, se ramificando posteriormente em vários “galhos”, que seriam as diversas classes taxonômicas da vida.) como demonstrado por análises filogenéticas, levando certos darwinistas a conceberem, em vez disso, uma “rede” ou “floresta” da vida (E.V. Koonin et al 2012).

Bem, encerramos a 1ª parte por aqui; na parte 2 daremos continuidade à era genômica, discutiremos sobre a revolução pós-genômica causada pelo projeto ENCODE e pela multidão de dados obtidos através dos recentes métodos de larga escala (high-throughput) e como isso tudo tem abalado as fundações da TSE e demonstrado a extraordinária complexidade da vida.

Por Wallace Barbosa

Revisão: Marcos Ariel e Eskelsen

Referências

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