A mecânica quântica de campos – O que é real? – Parte I

Eu desde a minha infância tenho paixão por animais. Lembro-me de preferir livros que falavam sobre os animais em geral e seus comportamentos a livros de contos infantil. Sempre gostei de programas que favam sobre bichos. A aula que mais gostava era biologia, nem passava pela minha cabeça questões sobre a validade da teoria da evolução, eu só tinha olhos para os seres vivos.

Enfim, meu blog é muito dedicado a biologia, meu debate sobre ateísmo, naturalismo, materialismo; gira muito em torno dela, sou um defensor ferrenho da Teoria do Design Inteligente a TDI.

Vou continuar lendo e postando muito sobre biologia mas hoje eu quero publicar sobre algo que também vem me causando paixão, algo que sou leigo, ignorante, mas vem me fascinando, além é claro de desafiar nossa noção de espaço e tempo e envergonhar o materialismo reducionista, o materialismo filosófico e até quem sabe o naturalismo.

Do que eu estou falando?… Da mecânica quântica de campos.

Eu vou publicar uma matéria em partes, pois a matéria é grande e meu tempo para escrever é escasso; que foi publicada na revista Science American Brasil do Ano passado [2013], do mês de setembro, Ano 11, número 136; páginas 35 a 41.

É muito esclarecedora e interessante, espero que você goste, eu fiz alguns brevíssimos comentários que estão em vermelho, enfim é opinião minha e não da revista.

Boa leitura…

Não é que falte aos físicos uma teoria válida do domínio subatômico.Ela existe: é chamada teoria quântica dos campos. Teóricos a desenvolveram entre o fim dos anos 20 e o início da década de 50 misturando a antiga teoria da mecânica quântica com a teoria da relatividade especial de Einstein. A teoria quântica de campos fornece as bases conceituais do Modelo Padrão da física de partículas para descrever os blocos de construção fundamental da matéria e suas interações em um sistema comum. Em termos de precisão empírica é a teoria mais bem sucedida da história da ciência. Ela é rotineiramente usada pelos físicos para calcular o resultado de colisões entre partículas, explicar a síntese da matéria no big bang [eu não acredito no surgimento acidental do universo] e as condições extremas dentro do núcleo atômico entre vários outros fenômenos.

Por isso pode parecer surpreendente que os físicos não estejam muito certos sobre o que a teoria propõe, isto é, qual a sua “ontologia” ou qual o seu quadro físico básico. Essa perplexidade não está incluída entre os mistérios tão discutidos da mecânica quântica, como se um gato numa caixa lacrada possa estar vivo e morto ao mesmo tempo. A falta de uma interpretação bem fundamentada da teoria quântica de campos dificulta os avanços no sentido de provar o que quer que esteja além do Modelo Padrão, como a teoria de cordas [ a qual sou cético]. É perigoso formular uma nova teoria quando ainda não entendemos a de que já dispomos.

A primeira vista, a essência do Modelo Padrão parece óbvia. Ele consiste, fundamentalmente, em grupos de partículas elementares, como quarks e elétrons, e em quatro tipos de campos de força que intermedeiam as interações entre essas partículas. esse quadro encontra-senas paredes das salas de aula e em artigos da Science American Brasil. Mas, por atraente que possa parecer, não é, absolutamente, satisfatório.

Para iniciantes [como eu] as duas categorias se confundem. a teoria quântica de campos atribui um campo a cada tipo de partícula elementar; assim é possível garantir que existe um campo do elétron da mesma forma que existe um campo magnético. Além disso, os campos de força não são contínuos, mas quantizados, o que dá origem a partículas como o fóton. Por isso a distinção entre partículas e campo parece ser artificial e geralmente é tratada como se cada um fosse o ponto mais importante. O debate tem se concentrado em torno da teoria quântica de campo ser a última palavra sobre as partículas ou campos. A discussão se iniciou como uma batalha de titãs, com eminentes físicos e filósofos de cada lado. Ainda hoje os dois conceitos continuam a ser usados para fins ilustrativos, embora muitos físicos admitam que conceitos clássicos não se encaixam na teoria. Se as imagens mentais evocadas pelos termos “partícula” e “campo” não se ajustam ao que a teoria formula, físicos e filósofos devem pensar em que colocar no lugar.

Com as duas opções-padrão clássicas paralisadas, alguns teóricos propuseram alternativas mais radicais. Eles sugerem que os constituintes básicos do mundo material são entidades intangíveis, como relações ou propriedades. Uma ideia particularmente radical é que tudo pode ser reduzido apenas a intangíveis, sem qualquer referencia a objetos individuais. É uma ideia revolucionária e contraintuitiva, mas alguns sugerem que ela esta sendo imposta pela física [ou seja, os dados, rsrsrsrs]

PROBLEMAS COM PARTÍCULAS

Quando a maioria das pessoas, incluindo especialistas, idealiza a realidade subatômica normalmente imagina que as partículas comportam-se como pequenas bolas de bilhar em choque umas com as outras. Mas essa noção de partículas é remanescente de uma visão do mundo que remonta aos antigos atomistas gregos e que atingiu o auge com as teorias de Isaac Newton. Várias linhas de pensamento que se superpõem mostram que as principais unidades centrais da teoria quântica de campos não se comportam de forma alguma como bolas de bilhar.

Primeiro, o conceito clássico de partículas implica algo que existe em certo local. Mas as “partículas” da teoria quântica de campos não tem posição bem definida: uma partícula no interior de seu corpo não está rigorosamente dentro do seu corpo. Um observador que tentar medir sua posição terá uma probabilidade pequena, mas não nula, de detecta-la nos locais mais remotos do Universo.Essa contradição se tornou evidente com as primeiras formulações da mecânica quântica, mas se intensificou quando os teóricos juntaram a mecânica quântica a teoria da relatividade. Partículas quânticas relativísticas são extremamente ardilosas; elas não se localizam absolutamente em nenhuma região do Universo.

Segundo, suponha uma partícula localizada na cozinha de sua casa. Um amigo, passando de carra pela rua ao olhar para a casa vera a partícula se estender pelo universo inteiro. O que para você está localizado, parece não localizado para seu amigo.A localização da partícula depende não só do seu ponto de vista, mas também do fato de que a partícula tem uma localização. Nesse caso, não faz sentido supor partículas localizadas como entidades básicas da matéria.

Terceiro, mesmo que você desista de tentar identificar a partícula e queira simplesmente contá-las, ainda terás problemas. Imagine que queira saber o número de partículas de sua casa. Você percorre a casa e encontra três partículas na sala de jantar, cinco debaixo da cama, oito no armário da cozinha e assim por diante. Agora some, todas elas. Espantosamente, a soma não será igual ao número total de partículas. Na teoria quântica de campos esse número é uma propriedade da casa como um todo; para determina-lo, você precisa realizar a missão impossível de contar as partículas da casa inteira todas de uma vez só, e não cômodo por cômodo.

Camarão pistola

Gostaria de citar o camarão-estalo, ou camarão pistola.

Eu estava esses dias assistindo Nat Geo, a Animal Planet, a Discovery e calhou de eu conhecer esse distinto serzinho com um incrível … er … Design inteligent.

Ele são crustáceos que crescem de 3 à 5 centímetros, e são identificáveis por suas garras assimétricas e desproporcionais, maiores que metade de seu corpo inteiro. Eles tem a garra em uma das patas, mas ao contrário da maioria dos camarões, ela não tem pinças no final. Ao invés disso, a garra tem um dispositivo que se assemelha a uma pistola, formada por duas partes, sendo uma delas um “martelo”. Quando disparada, o “martelo” acerta a outra parte da garra, emitindo uma enorme quantidade de bolhas que pode atingir até 100km/h. Quando a bolha estoura, emite um barulho de aproximadamente 218 decibéis (um tiro de revólver chega a 140 dB e quantias acima de 85 dB podem causar perda de audição), suficientes para paralisar a presa.
O estalo também produz soluminescência e chega a temperaturas superiores a 4.700°C (temperatura da superfície do Sol é de 5.500°C).
Todo esse fenômeno ocorre em menos de 1 milissegundo.

Confira mais um pouco [em inglês] desse surpreendente animalzinho potencialmente armado!

Breve Síntese da Pressuposição Naturalista do Universo – Jónatas Machado

O artigo que segue, do darwinismo.wordpress, é de 2008, e vemos que nada mudou, o mesmo é de valiosa importância, o mesmo esclarece a agenda naturalista, sua funcionalidade, muito alem do escopo puramente científico.

(Feito por Jónatas Machado)

Estimados amigos, eis uma breve síntese dos meus argumentos, através da qual pretendo, de forma cordial, clarificar as questões em discussão:1) As premissas naturalistas conduzem logicamente a uma definição naturalista da ciência;
2) Uma definição naturalista da ciência conduz logicamente a uma evolução cósmica e biológica aleatória (porque a criação, o design e a teleologia são excluídas a priori);

3) A evolução cósmica e biológica aleatória conduz naturalmente a uma Terra antiga (na medida em que a evolução de milhões de espécies necessita de tempo);

4) Uma Terra antiga conduz necessariamente a um Universo antigo (na medida em que a evolução cósmica aleatória do sistema solar e das galáxias carece de tempo);

5) Tudo isto é requerido pelo naturalismo mesmo antes e à margem de qualquer investigação científica;

6) A investigação científica só pode confirmar as premissas naturalistas e evolucionistas, (na medida em que se não o fizer deixa, por definição, de ser científica);

7) A evolução cósmica e biológica só pode ser confirmada cientificamente e não pode ser refutada cientificamente;

8) A evolução decorre necessariamente do naturalismo, independentemente das evidências;

9) A fim de confirmarem o naturalismo, o tempo e o acaso adquirem capacidades milagrosas, susceptíveis de desafiar probabilidades infinitesimais e as leis da causalidade, da física e da biologia;

10) Todas as evidências de criação, design e idade recente da Terra são rejeitadas à partida por pôrem em causa a evolução e o naturalismo que exige essa mesma evolução;

11)O naturalismo pré-programa o objecto, o método e os resultados da investigação científica;

12) O naturalismo é uma visão do mundo e a evolução uma das suas doutrinas centrais;

13) A relação entre naturalismo e evolucionismo é do tipo “garbage in, garbage out”;

14) A verdade da evolução é estabelecida pelo naturalismo e não pela investigação científica (na medida em que esta só pode confirmar e não pode refutar a evolução);

15) O debate entre criacionismo e evolucionismo é entre duas visões do mundo: a bíblica e a naturalista;

16) O naturalismo não prova que Deus não existe, antes parte do princípio de que Ele não existe ou é irrelevante no Universo real;

17) Ignorar Deus a priori é uma coisa, provar a sua inexistência é outra totalmente diferente;

18) Ignorar Deus a priori é uma atitude ideológica;

19) Quem quiser discernir padrões de design no Universo (v.g.quantização das galáxias; informação do DNA) tem que recusar o paradigma naturalista e uma definição naturalista da ciência;

20) Quem acredita que Deus existe e é relevante no mundo real não pode aderir a uma visão do mundo naturalista que define a ciência e concebe o Universo sem Deus.

21) Quem acredita em Deus ou está aberto à sua existência tem que olhar as evidências a partir desses postulados, sem se deixar limitar pelo naturalismo e pelos resultados a que ele necessariamente conduz.

Pessoalmente, eu acredito em Deus e penso que o naturalismo, longe de ajudar a ciência, é um obstáculo idelógico ao conhecimento da natureza e do Deus da natureza.

Publicado por: Jónatas Machado às abril 4, 2007 5:25 PM

Será que Darwin cometeu a maior fraude da história da ciência?

By darwinismo.wordpress

Depois de passar anos a cruzar a informação relativa aos trabalhos de Charles Darwin (1812-1882) com os de Patrick Matthew (1790-1874), como forma de saber se Darwin havia “emprestado” a teoria da selecção natural para o livro “A Origem das Espécies”, Mike Sutton (perito em criminologia na “Nottingham Trent University”) concluiu:

Com base na preponderância das evidências, não tenho dúvidas nenhumas de que Darwin leu o material presente no livro de Matthew e replicou a sua [de Matthew] descoberta e os seus temas-chave.

No seu artigo “Será que Charles Darwin ‘emprestou’ a teoria da selecção natural?”, publicado no The Telegraph, relatando as descobertas de Sutton, a correspondente científica Sarah Knapton concluiu que, “Não só Darwin estava ciente do trabalho de Matthew, como emprestou do mesmo de um modo considerável”, provando que “o naturalista [Darwin] mentiu.”

Patrick-MatthewAntes da publicação do livro “A Origem das Espécies” em 1859, Matthew publicou, em 1831, o seu livro “On Naval and Timber Aboration”, que avançou inicialmente com a teoria da selecção natural tendo como base o seu conhecimento das árvores. O ano da publicação do livro de Matthew foi também o ano em que Darwin zarpou pela primeira vez da Inglaterra a bordo do HMS Beagle.

No ano de 1860, e depois de ter lido uma crítica/análise ao livro “A Origem das Espécies” no “Gardeners’ Chronicle”, Matthew enviou imediatamente uma carta à editora, alertando para o facto da teoria de Darwin não ser nada de novo visto que ele havia publicado a essência da mesma teoria no seu livro de 1831. Depois de ler a carta de Matthew, Darwin enviou uma carta a Charles Lyell onde se lia:

Na edição do Sábado passado da “Gardeners’ Chronicle”, um tal de Patrick Matthew publica um longo segmento do seu trabalho presente no livro ‘Naval Timber and Arboriculture’, publicado em 1831, onde ele antecipa, brevemente mas de forma completa, a teoria da Selecção Natural. Eu já encomendei o livro, visto que algumas passagens são relativamente obscuras, mas certamente que é, julgo eu, uma antecipação completa mas não totalmente desenvolvida.

Reconhecendo as contribuições de Matthew, Darwin respondeu através duma carta aos editores da “Gardeners’ Chronicle” explicando:

Reconheço abertamente que o Sr Matthew antecipou em muitos anos a explicação que eu disponibilizei no livro “A Origem das Espécies”, sob o nome de Selecção Natural.

Na terceira edição do livro “A Origem das Espécies” (1861), Darwin reconheceu o trabalho prévio de Matthew, declarando que Matthew “viu claramente . . . o poder total do princípio da Selecção Natural.

Matthew estava livido. Alegando crédito por ter desenvolvido a teoria da selecção natural, Matthew identificou-se como “O Descobridor do Princípio da Selecção Natural” nos seus cartões de negócios. Apesar dos cartões de negócios e as declarações de Darwin, Matthew, juntamente com Alfred Wallace (1823-1913), continuou a fazer parte dos esquecidos dentro da história da selecção natural.

Durante a altura em que Darwin escreveu o seu livro, o livro de Matthew era amplamente conhecido. Até Robert Chambers, autor do livro “Vestiges of Creation” (1844), livro bastante popular em 1859, e Prideaux John Selby, que editou e publicou o famoso artigo de Albert Russel Wallace com o nome de “Sarawak” (1855), em torno a mutabilidade das espécies, deram crédito claro ao livro de Matthew. Depois da história se ter tornado pública no “Gardeners’ Chronicle”, e depois ter sido desafiado, Darwin respondeu afirmando que nunca havia visto o livro de Matthew. Mas Sutton, baseando-se nas evidências, disse o seguinte a Knapton:

Na minha opinião, Charles Darwin cometeu a maior fraude científica da História, das que se tem conhecimento, ao plagiar por inteiro a hipótese da selecção natural de Matthew, a sua terminologia, as suas observações e as suas explicações criativas. Sem Patrick Matthew, o livro “A Origem das Espécies” nunca teria sido escrito. Matthew, e não Darwin, deveria ser celebrado como o descobridor da teoria unificadora da biologia, e o solucionador da origem das espécies.

Sutton continua:

Ao contrário do que os autores de milhares de livros escolares e livros eruditos têm vindo a afirmar durante estes últimos 154 anos, o descobridor original da lei da selecção natural deve ter influenciado Alfred Russel Wallace e Charles Darwin com o seu trabalho publicado previamente. A descoberta, na ciência, raramente é um jogo da soma zero. No entanto, tanto Darwin como Wallace alegaram nenhum conhecimento prévio da publicação precedente do trabalho de Matthew depois de o terem replicado 27 anos mais tarde. A comunidade científica credulamente acreditou neles durante os últimos 154 anos.

Será que isto tem alguma importância?

À medida que a origem do princípio fundamental de Darwin, “Por Meio da Selecção Natural”, é alvo de crítica crescente, também o é a própria relevância da selecção natural – até mesmo dentro da indústria evolutiva. A história da selecção natural como o “meio” [mecanismo] através do qual ocorre a origem das novas espécies tem sido tortuosa. Por altura da publicação do livro “A Origem das Espécies”, Darwin foi desafiado até pelos seus colegas, incluindo Charles Lyell e Joseph D. Hooker. Na sua autobiografia, Darwin ressalvou:

Lyell e Hooker, embora eles me ouvissem com interesse, nunca pareciam estar de acordo. Tentei uma ou duas vezes explicar a homens capazes o que é que eu queria dizer com Selecção Natural, mas sem dúvida alguma, falhei.

O professor John Beatty (Universidade de British Columbia) comenta:

Lyell acusou Darwin de “deificar” a selecção natural ao atribuir a ela o tipo de criatividade que deveria ser reservada ao Criador.

Desde então, a controvérsia em torno da selecção natural como agente da “Origem das Espécies” continuou por todo o século 20. As contradições em torno da definição própria da selecção natural também não ajudaram. Darwin entrou em contradição consigo mesmo em pelos menos 15 aspectos importantes da selecção natural – tal como detalhado no livro “Darwin, Then and Now, the Most Amazing Story in the History of Science“ ( ).

Passados que estão mais de 150 anos, as críticas à selecção natural chegam-nos até de Richard Dawkins, um dos principais defensores de Darwin:

Como forma de simplificar as coisas, nós falamos das mutações como o primeiro passo do processo Darwiniano, e a selecção natural como o segundo. Mas isto é enganador se isso sugere que a selecção natural fica por perto à espera duma mutação que é ou rejeitada ou adoptada, e depois a espera começa. As coisas podem ter sido desta forma: a selecção natural desse tipo provavelmente funcionaria algures no universo, mas como matéria factual, neste planeta, as coisas não funcionam assim.

Nas palavras de Lyn Margulis:

Darwin foi brilhante ao converter a “selecção natural” num termo “divino”, uma expressão que poderia substituir a palavra “Deus” (…). No entanto. o que é verdadeiramente a “selecção natural”? É o falhanço de se atingir o potencial biótico. E é quantitativo. A Selecção Natural é intrinsecamente um processo de eliminação.

Margulis diz, portanto, que “a selecção Natural ocorre a toda a hora, mas ela é um processo e eliminação” – e não um agente criador responsável pela origem de novas espécies.

A alegação de Darwin de “descendência com modificação” como algo causado pela selecção natural é uma falácia linguística.

Fazendo essencialmente a mesma alegação, o professor James Shapiro da Universidade de Chicago, reconhece:

É importante notar que a selecção [natural] nunca levou à formação duma espécie nova como postulou Darwin.

Isto leva-nos a ver que, no século 21, a selecção natural ou é vista com um agente eliminador, ou é vista como a “força primária de selecção (…) mantendo o status quo”, tal como alegado por Eugene V. Koonin no seu livro “The Logic of Chance, the Nature and Origin of Biological Evolution” (2011).

O geneticista italiano Giuseppe Sermonti alega:

A selecção natural pode muito provavelmente ser invocada como um mecanismo responsável pela sobrevivência das espécies. Mas a alegação de que a selecção natural é criadora de vida, da essência, dos tipos e das ordens da vida, só pode deixar quem ouve chocado e sem reacção.

Em relação à pergunta “Será que isto tem alguma importância?”, a resposta só pode ser uma: Não. Não interessa se Matthew, ou Wallace ou Darwin recebe o crédito pela descoberta da selecção natural visto que, como alega Sutton, é um exercício de futilidade. A guerra em torno da selecção natural acabou e a natureza venceu. Com a exclusão da selecção natural como o “Meio” para a “Origem das Espécies”, e com a ausência de consenso em relação a qualquer outra opção viável conhecida, a aderência à teoria da evolução biológica existe só como um sistema de crença – evolucionismo.

Antigamente, a evolução era uma teoria em crise, mas hoje a evolução é uma crise sem teoria. A evolução biológica existe apenas como um facto filosófico, e não como um facto científico.

Fonte: http://bit.ly/1p4iXMQ

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Resumindo, Darwin “emprestou” de outro pesquisador o princípio que alegadamente causa a origem das espécies, mas alegou nunca ter tomado conhecimento da publicação prévia do livro onde o dito princípio se encontrava (embora esse livro fosse sobejamente conhecido durante o período em que Darwin escreveu o seu livro).

Ou seja o autor da “teoria unificadora da biologia” aparentemente mentiu e viu o seu nome historicamente associado a uma ideia que ele apenas copiou.

Aparentemente o Darwinismo está envolto em mentiras desde que ele foi formulado, e isto não é de surpreender visto que a teoria da evolução é ela mesma uma mentira.

Darwin mentiu duplamente: mentiu ao roubar uma teoria que não lhe pertencia, e mentiu ao conferir à selecção natural um poder que, segundo outros cientistas da altura, pertencia exclusivamente ao Criador.

Darwin é, pode-se concluir, um dos maiores (senão o maior) mentiroso da história da ciência.

Seria Deus uma hipótese postulada pelos cristãos para explicar os fenômenos que a ciência não consegue explicar?

By Sociedade Origem e Destino

Marcelo Gleiser, grande físico brasileiro, deu uma entrevista em 2012 para o Instituto Humanitas Unisinos – IHU .

Uma das perguntas foi:

Então o que as pessoas chamam de fé é algo que elas ainda não compreenderam e não conseguem explicar, justificando por meio da fé?

A resposta de Marcelo Gleiser:

Sim, para muita gente. “Ah, não entendi como surgiu a vida, então foi Deus quem a fez”. É a questão do Deus das lacunas, pela qual colocamos Deus no meio de tudo o que não entendemos.

O argumento da “muita gente” citada por Gleiser é o seguinte: Primeiro, o mundo é uma máquina que é quase auto-suficiente; a atividade divina na natureza é limitada àqueles fenômenos para os quais não há explicação científica ou naturalística. Segundo, a existência de Deus é um tipo de hipótese de grande-escala postulada para explicar aquilo que não pode ser explicado de outra forma, isto é, naturalisticamente. Terceiro, a melhor ou uma das melhores razões para acreditar em Deus é o fato que existem fenômenos que a ciência não consegue (até o momento) explicar naturalisticamente.

Essa linha de pensamento admite que a principal fonte ou motivação para a crença em Deus é que há algumas coisas que a ciência não consegue explicar.

Mas isso está longe do que o cristianismo ensina!

Os seguintes itens evidenciam o que o cristianismo ensina:

Primeiro, segundo o cristianismo, Deus está constantemente, imediatamente, intimamente e diretamente ativo em sua criação. Nada acontece sem a presença de Deus.

Segundo, as leis naturais não são independentes de Deus. De fato, as leis naturais podem ser pensadas como regularidades na forma em que Deus trata as coisas que Ele criou. Portanto, toda a terminologia intervencionista (falando de Deus intervindo, interferindo, violando, etc, as leis naturais) não faz parte do cristianismo. De acordo com o cristianismo, Deus está agora e sempre atuando na natureza. A natureza depende a cada momento da existência de Deus e de sua atuação nela. Não é possível existir algo como Deus não atuando na natureza.

Terceiro, o cristianismo não “pensa” na existência de Deus como uma hipótese postulada para explicar algo. Ao invés disso, o conhecimento de Deus vem através da criação de Deus e também através da Bíblia.

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O artigo acima foi adaptado “levemente” de parte do artigo “Methodological Naturalism?” escrito por Alvin Plantinga e publicado na revista “Philosophical Analysis Origins & Design”.

As leis da Lógica são apenas convenções humanas?

By LER PRA CRER

Todas as discussões racionais (mesmo aquelas relacionadas com a existência ou não de Deus) são dirigidas e restringidas pelas leis da Lógica. Apenas o teísmo, no entanto, pode justificar adequadamente a existência dessas leis transcendentes. Se Deus existe, Ele é o padrão absoluto, objetivo, transcendente da verdade; as leis da Lógica são simplesmente um reflexo da Sua natureza. Elas existem como uma extensão do Seu pensamento racional e, por esta razão , elas são tão eternas quanto o próprio Deus. “É Deus real?” Sem Deus como a fonte para as leis transcendentes da Lógica, abordar essa questão (e empreender qualquer jornada lógica em busca de uma resposta a ela) seria impossível.

Como ateu, eu rejeitava a existência de Deus e oferecia uma série de objeções e explicações alternativas em um esforço para explicar as leis da Lógica. Já examinamos a explicação teísta para essas leis e também várias objeções naturalistas para ver se o ateísmo poderia oferecer uma alternativa viável. Se as leis da lógica não são simplesmente uma “realidade bruta” do nosso universo, poderiam ser elas apenas uma questão de consenso humano?

Objeção: Não são as leis da lógica simplesmente convenções humanas?

Resposta: Não. Por “convenção”, a maioria das pessoas normalmente quer dizer “um princípio com o qual todos concordam”. Se as leis da lógica são simplesmente idéias sobre a verdade, que as pessoas acordaram, duas coisas seriam necessárias antes que pudéssemos ter qualquer lei da Lógica: as pessoas e o acordo. Mas a Lei da Identidade (por exemplo) já existia antes que as pessoas estivessem aqui para pensar sobre ela. Antes da existência das pessoas, “A” ainda era “A” e não poderia ser “não-A”. Além disso, as pessoas discordam sobre o que é verdadeiro (ou falso) o tempo todo, e as nossas posições muitas vezes se contradizem. Como, então, podem as leis da Lógica ser transcendentes a menos que elas existam para todos nós, quer concordemos com elas ou não? Se as leis da lógica fossem apenas convenções humanas aceitas, elas em essência seriam sujeitas a “votação”; as leis da lógica poderiam ser alteradas, se houvesse gente o bastante para concordar sobre o assunto [no entanto, elas são imutáveis].

Objeção: Se Deus criou as leis da lógica, elas são dependentes de Deus. Elas, então, não são verdades necessárias, mas verdades contingentes, e isso significa que elas não são fundamentais para o universo. Sendo assim, se Deus criou as leis da lógica, não significa também que Ele poderia mudá-las sempre que Ele quisesse? Deus não poderia organizar as coisas de forma que “A” também fosse “não- A”? Afinal, se Ele criou as leis, Ele deve ser capaz de mudá-las. Mas a proposição “A” também é “não- A” é irracional. Logo, se Deus não é capaz de alterar mesmo essa lei, as leis da lógica não parecem nada dependentes de Deus.

Resposta: Deus não criou as leis da lógica. Essas leis são simplesmente um reflexo dos pensamentos e do caráter lógico de Deus, e como tal, elas revelam a Sua lógica e Sua natureza perfeita. Deus, em Sua perfeição, não fará (e não pode fazer) nada para violar Sua própria natureza; Ele não é autocontraditório. Assim como não existe tal coisa como um “círculo quadrado” (porque isso viola a natureza da circularidade), Deus não pode existir fora de Sua natureza, incluindo a natureza dos seus pensamentos lógicos. A lógica é fundamental simplesmente porque Deus é fundamental. As leis da lógica são objetivas, imutáveis, internamente consistentes e transcendentes porque refletem a natureza de Deus.

Objeção: Mas não há diferentes tipos de lógica? Se há uma variedade de pontos de vista diferentes e de leis, a idéia de transcendência é incorreta. Não há necessidade, portanto, de uma fonte transcendente dessas leis.

Resposta: Embora seja verdade que existem diferentes categorias de lógica aplicadas aos diferentes aspectos da verdade proposicional, da matemática e do raciocínio, os princípios básicos subjacentes da Lógica permanecem intactos e fundacionais. Além disso, embora muitas “leis do pensamento” tenham sido propostas ao longo do tempo por grandes pensadores (Platão, Aristóteles, Locke, Leibniz, Schopenhauer, Boole, Welton e mesmo Russell), essas leis refletem apenas, de uma forma ou de outra, os mesmos axiomas lógicos objetivos, pré-existentes e universais. Em essência, continuamos a reafirmar e reformular mais e mais as mesmas leis da Lógica de sempre. Quando alguém diz que “há diferentes tipos de lógica”, está falhando ao deixar de reconhecer os axiomas subjacentes objetivos e imutáveis. Essas leis fundamentais da Lógica permanecem constantes dentro de cada sistema.

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A fim de viver de forma consistente dentro de nossa visão de mundo, cada um de nós deve examinar a base para nossas alegações racionais. Se eu não acredito em alguma coisa, mas ajo como se acreditasse nela, minha vida é contraditória. Se eu rejeito a astrologia, por exemplo, mas compro um bilhete de loteria hoje com base nos números fornecidos pelo horóscopo de hoje, estou agindo de forma inconsistente. Assim, quando era ateu e argumentava contra a existência de Deus, eu empregava leis da lógica que a minha visão de mundo ateísta não podia me fornecer. Eu tinha que tomar emprestado esses conceitos exatamente da própria visão de mundo que eu estava tentando derrotar. Hoje, não mais um ateu e sim um teísta, eu tenho um fundamento adequado para esses axiomas lógicos. Eu posso responder a objeções de uma forma que seja consistente com a minha visão de mundo.

Fonte: J. Warner Wallace, detetive de homicídios (especialista em casos encerrados), autor de “The Cold Case Christianity” e “ALIVE”