Falseabilidade.


O  texto abaixo é do blog [ateísta] ktreta ,no debate sobre a falseabilidade na ciência … achei muito interessante.

 

VEJAM BEM COMO RESPONDEMOS PONTO POR PONTO AO LUDWIG. POR FAVOR, VEJAM BEM! NÃO PERCAM ESTA! (1)

O Ludwig defende que a ciência exige modelos falsificáveis. Muito bem.

O problema é que também esse argumento valida a causa criacionista. Para a teoria da evolução ser falsificável, os criacionistas deverão poder falsificável.

É que se a evolução for falsificável, o criacionismo pode ser verdadeiro. Se a evolução for falsa, a criação é verdadeira.

Só se pode saber se a evolução é falsa se forem admitidos os argumentos criacionistas.

Ora, sucede que a evolução não só é falsificável, como pode ser facilmente falsificada com base em observações científicas.

A evolução cai pelo critério de falsificabilidade.

A evolução é um processo arbitrário, que não gera um mundo racional nem regras racionais.

De um processo irracional não pode racionalmente surgir a um dever de racionalidade.

Não devemos ser arbitrários, porque Deus é racional e criou o mundo racionalmente, com uma estrutura racional para ser compreendido racionalmente por pessoas racionais.

Sempre que defende a ciência e a racionalidade o Ludwig está a pressupor que a visão bíblica do mundo é correcta.

A Bíblia ganha, a evolução perde.

A rejeição que o Ludwig faz de Deus é arbitrária. Ela não tem qualquer fundamento racional.

Pelo contrário. Ela nega a evidência histórica da vida, morte e ressurreição de Cristo.

Além disso, ela nega a sintonia precisa do Universo para vida, a regularidade das leis naturais, a estrutura racional e matemática do Universo e a presença de informação codificada nos genomas.

Tudo isto corrobora a visão bíblica do mundo. Até o ex-ateu Anthony Flew reconheceu isso…

22/12/10 11:16

perspectivadisse…

VEJAM BEM COMO RESPONDEMOS PONTO POR PONTO AO LUDWIG. POR FAVOR, VEJAM BEM! NÃO PERCAM ESTA! (2)

O Ludwig defende a falsificabilidade como critério de verdade.

O problema é que a ideia de que todo o conhecimento tem que ser falsificável experimentalmente não é, em si mesma, falsificável experimentalmente.

O critério de conhecimento do Ludwig não passa o teste com que pretende validar todo o conhecimento.

Que belo critério…

Mas já que falamos em falsificabilidade, seria bom que o Ludwig tentasse falsificar ou refutar duas simples proposições:

1) todos os códigos e a informação codificada que neles se armazena têm origem inteligente;

2) a vida depende de códigos e da informação codificada que neles se contém.

O problema dos evolucionistas é que até agora ninguém conseguiu refutar estas observações com base em observações científicas.

Pelo contrário. Todas as corroboram.

Daí que a única conclusão racional e empiricamente fundamentada seja: a vida foi criada inteligentemente.

Os criacionistas não se dedicam a especulações religiosas acerca dos vários deuses, pelo que não sofrem dos “problemas” apontados pelo Ludwig.

Eles baseiam-se na visão do mundo bíblica, por sinal aquela que o Ludwig tem que pressupor para defender a razão e o conhecimento.

Além disso, existe mais evidência de que Jesus ressuscitou dos mortos do que de que a vida surgiu por acaso.

Dizer que tudo surgiu do nada por acaso, sabe-se lá como, quando e porquê, como afirmam os evolucionistas, não explica nada. Mas pode ser falsificado.

A lei da conservação da energia demonstra que a energia não surge do nada por acaso.

Teve que ser criada.

A lei da biogénese diz que a vida não surge da não vida por acaso.

Teve que ser criada.

A genética mostra que a acumulação de mutações nunca transforma uma espécie noutra diferente e mais complexa e que tende a ser prejudicial para as espécies.

Isso é corrupção, não evolução.

A teoria da informação mostra que códigos e informação codificada têm sempre origem inteligente.

A vida depende de códigos e informação codificada.

O criacionismo é verdadeiro.

É por isso que a evolução cósmica, química e biológica não só é falsificável como pode realmente ser refutada com base em argumentos científicos e racionais.

A mecânica quântica e a meteorologia dão descrições muito concretas e úteis de como o mundo funciona, mas não respondem à questão da sua origem.

De onde surgiram as partículas de energia? Do nada? Como? Por acaso? Que bela explicação científica….

A existência de um ser omnipotente e bondoso não é incompatível com os dados que temos. Pelo contrário.

A existência de bem e de mal corrobora a visão bíblica do mundo e refuta a evolução, em que não existe bem nem mal, mas apenas predação, dor, sofrimento, morte e extinções.

Além disso, a Bíblia ensina que Deus criou tudo de forma racional e perfeita, mas o homem pecou e Deus amaldiçoou a sua Criação por causa disso. É por isso que a predação, a dor, o sofrimento e a morte são maus.

Mas a Bíblia também afirma que Deus quer salvar os que se arrependem e dar-lhes vida eterna com Ele com corpos incorruptíveis numa Criação restaurada.

Porque é que não podemos afastar a Bíblia da discussão científica?

Porque a discussão científica só é possível se a visão bíblica do mundo for verdadeira…

Se o Universo, a vida e o homem tiverem causa irracionais, e forem o resultado de processo físicos e químicos aleatórios e cegos, não podemos esperar que funcionem racionalmente e que possam ser compreendidos racionalmente por seres racionais…

22/12/10 11:20

perspectivadisse…

LUDWIG DIZ:

“Peço então que me dês exemplos de conhecimento útil que se tenha obtido a estudar o teu deus.”

Desde logo, a Bíblia tem orientados as investigações históricas e arqueológicas durante séculos.

As suas afirmações têm sido sucessivamente validadas ao detalhe.

Graças à Bíblia os arqueólogos acabaram por encontrar reinos (v.g. Hititas) e monarcas (v.g Senaqueribe) dos quais não havia qualquer outra evidência histórica.

Mas a Bíblia estabelece e justifica as premisas que tornam o conhecimento científico possível: a racionalidade, regulariedade e não arbitrariadade do Universo, da vida e do ser humano.

Mesmo um ateu, antes de fazer ciência, tem que postular que isso é de facto assim, sob pena de a ciência ser impossível.

Mas o ateu não pode justificar isso racional e logicamente à luz da sua visão do mundo de base irracional.

O cristão pode, porque acredita que o Universo, a vida e o homem foram criados racionalmente por um Deus que é Razão.

Newton dizia que a ciência é tentar pensar os pensamentos de Deus, depois de Deus.

22/12/10 11:34

perspectivadisse…

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO MACACO TAGARELA

Alguns leitores podem ter ficado chocados quando nos referimos ao Ludwig como Macaco Tagarela.

Poderiam pensar que tivemos que recorrer ao insulto por falta de argumentos.

Nada mais errado.

A verdade é que foi o próprio Ludwig que se autodenominou Macaco Tagarela!

É pura verdade!

Provavelmente ele quis utilizar-se a ele próprio como evidência da evolução e até de que a mesma está longe de estar acabada.

Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.

E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:

“the horrid doubt always arises whether the convictions of man’s mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.

Would any one trust in the convictions of a monkey’s mind, if there are any convictions in such a mind?”

Ao autodescrever-se como “Pithecus Tagarelensis” o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.

É que, como diz Darwin, ninguém poderá levar a sério as convicções de um macaco, se é que ele tem algumas.

Deste modo, foi chumbado a pensamento crítico pelo próprio Charles Darwin.

Ironia do destino…

O Ludwig só tem de se queixar de si mesmo e da sua visão do mundo que o leva a insultar-se a ele próprio.

22/12/10 11:36

perspectivadisse…

COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?

É muito simples:

1) Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente.

A Bíblia ensina isso.

A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos), não.

A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para defender as possibilidades da ciência.

2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.

Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.

A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos.

A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório dos processos), não.

A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis…

3) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.

A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).

A vida depende de códigos e informação codificada, com uma densidade e complexidade que a comunidade científica não consegue compreender e reproduzir.

Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.

Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.

É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem.

Ela dirige e vence o debate.

Sempre que tenta negar a Bíblia e condenar a conduta dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo.

22/12/10 11:39

perspectivadisse…

OS ERROS DO LUDWIG NO DEBATE CONTRA O CRIACIONISMO

Quais foram então os erros do Ludwig?

É simples:

Em primeiro lugar, ele sobreestimou a teoria da evolução cósmica, química e biológica, tendo-a aceite acriticamente.

O que só fica mal a alguém que se diz especialista em pensamento crítico.

Por isso mesmo foi chumbado pelo próprio Charles Darwin!… (v. A Verdadeira História do Macaco Tagarela).

A teoria da evolução só resiste enquanto as críticas forem silenciadas ou ignoradas.

Em segundo lugar, ele sobreestimou a sua própria capacidade racional e lógica.

Com isso, ele descurou o facto elementar de que a racionalidade e a lógica só podem ser defendidos num quadro em que o Universo, a vida e o homem tenham uma racionalidade inerente.

Só a Bíblia permite fundamentar esse quadro.

Finalmente, ele subestimou a Bíblia, o livro que, desde há milénios, tem sido o mais impresso, traduzido, lido, estudado e influente da história da humanidade.

Não foi por acaso que a Bíblia ganhou esse estatuto…

… e não seria um autoproclamado Macaco Tagarela a roubar-lho…

O facto de estarmos diante de alguém fortemente hostil à religião e à Bíblia, que se autoproclama especialista em falácias e pensamento crítico (ainda que autodenominado Macaco Tagarela), só contribui mais ainda atestar a solidez racional, histórica e científica da Bíblia.

22/12/10 11:42

perspectivadisse…

LUDWIG KRIPPAHL (LK), O INCAUTO CIDADÃO (IC) AS “ALEGAÇÕES INFUNDADAS DOS CRIACIONISTAS”, O “MÉTODO CIENTÍFICO”, O “CONSENSO DOS BIÓLOGOS” E A SUA “ABORDAGEM DOS PROBLEMAS”

LK: Sabes, estou convencido que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos e que os criacionistas fazem alegações infundadas acerca dos factos.

IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas? Se forem realmente boas, convencerão certamente os criacionistas!

LK: É simples! O meu “método científico”, o meu “naturalismo metodológico”, o meu “empírico”, a minha “abordagem dos problemas”, o “consenso dos biólogos” são infalíveis. Se os criacionistas soubessem bioquímica, biologia molecular, genética, etc., poderiam observar que:

1) moscas dão… moscas

2) morcegos dão… morcegos

3) gaivotas dão… gaivotas

4) bactérias dão… bactérias

5) escaravelhos dão… escaravelhos

6) tentilhões dão… tentilhões

7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos!)

8) guppies dão… guppies

9) lagartos dão… lagartos

10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos!)

IC: Mas…espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género? Os teus exemplos nada mais fazem do que confirmar a Bíblia!

LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos…

IC: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3!

Afinal, os teus exemplos de “método científico”, “naturalismo metodológico”, “empírico”, “abordagem dos problemas”, “consenso dos biólogos” corroboram o que a Bíblia ensina!! Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão razão?

Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade aquilo em que acreditas?

LK: …a chuva cria informação codificada…

IC: pois, pois… as gotas formam sequências com informação precisa que o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa para criar máquinas para fabricar disparates no teu cérebro… cá para mim estás chumbado a pensamento crítico!

Como queres falsificar o criacionismo se sempre que tentar provar a evolução corroboras o criacionismo?

P.S. Todas as “provas” da evolução foram efectivamente usadas pelo Ludwig!

22/12/10 11:46

perspectivadisse…

COMO FALSIFICAR O CRITÉRIO DA FALSIFICABILIDADE?

O Ludwig defendeu que todo o conhecimento científico é empírico e falsificável embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permita falsificar essa afirmação.

Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é falsificável e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

A Bíblia diz que o conhecimento se baseia no reconhecimento de Deus.

Foi Deus, que a Bíblia descreve como Razão, que criou o mundo de forma racional, com uma estrutura racional, passível de ser conhecido racionalmente (ao menos em parte) por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional.

Os ateus, para fazer ciência e antes mesmo de qualquer experiência, têm que postular que o mundo é racional e que eles são racionais e podem conhecer o mundo racionalmente.

Só faz sentido tentar inferir qualquer conhecimento de uma experiência científica se isso for verdade.

Mas como podemos falsificar cientificamente isso, se isso tem que ser verdade para podermos pensar em falsificar cientificamente o que quer que seja?

O cristão tem uma visão do mundo que lhe explica porque é que a ciência é possível, mesmo antes da experiência científica.

Antes mesmo de pensar em falsificar cientificamente qualquer coisa, o ateu tem que postular a racionalidade e a lógica Cosmos.

No entanto, de forma irracional, ele rejeita o Criador racional que torna possível essa racionalidade.

P.S. vou guardar isto para usar sempre que o Ludwig vier com essa da falsificação e falsificabilidade.

11 comentários em “Falseabilidade.

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