Cosmologia do buraco branco

Cosmologia do Buraco Branco foi desenvolvida pelo Dr. Russell Humphreys e é mais do que somente uma solução para o problema da luz das estrelas distantes, ela serve como uma respeitável cosmologia criacionista.

Índice

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Esboço

De acordo com esta cosmologia, o universo teria somente poucos milhares de anos por um relógio na Terra, mas teria bilhões de anos por um relógio na extremidade do universo.[1] A chave para este modelo é a idéia de que o tempo passou muito mais devagar na Terra do que em partes distantes do universo, no quarto dia da criação. Da mesma forma ele se baseia em pressupostos do Big Bang. Entretanto ele é baseado em atuais tendências científicas e portanto considerado científico, e mais importante, ele é puramente bíblico em natureza, o que é vital para prover um modelo baseado no criacionismo.

Pressupostos

A cosmologia do Big Bang é baseada no que é chamado de Princípio Copernicano. Este princípio é a idéia de que o universo é o mesmo em toda parte, o que é uma suposição de partida básica. Enquanto a literatura popular implica em um universo que tem um limite e um centro, de acordo com o Princípio Copernicano não há limite nem um centro no universo. O Princípio Copernicano é uma pressuposição arbitrária e evolucionista que se baseia na palavra do homem. Por outro lado, a Bíblia, ou a palavra de Deus, implica que o universo tem um limite e que a Terra está próxima do centro, provendo, assim, substitutas suposições de partida contrárias as do Princípio Copernicano.

Isso é importante porque a gravidade depende de um centro de massa, o que implica uma borda para a massa. De acordo com a teoria do Big Bang não há uma borda e portanto nenhum centro, e assim não há nenhuma força gravitacional líquida. No contexto do criacionismo bíblico, o universo tem um limite com uma força gravitacional líquida. A importância disso é o fato de que a gravidade retarda o tempo, o que segue exatamente o que é predito e demonstrado por experimento pela teoria da Relatividade Geral.

Elementos de Formação

A expansão do cosmos é evidente tanto pelo red shift como pela Bíblia.

Isaías 40:22 (ACF). Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
Gênesis 1:1-5 (ACF)

  1. NO princípio criou Deus os céus e a terra.
  2. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
  3. E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
  4. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
  5. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

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  • fora de escala.

De acordo com a cosmologia do buraco branco, o “abismo” era uma esfera de água de aproximadamente 2 ly (light-years, anos-luz) de diâmetro, contendo toda a massa do universo. A Terra era uma região indefinida de água informe no centro.

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  • fora de escala.

Toda a massa está dentro de um buraco negro de aproximadamente um bilhão de anos-luz de diâmetro que faz a gravidade comprimir e aquecer o abismo, provavelmente iniciando uma fusão nuclear.

Gênesis 1:6-8 (ACF)

  • 6. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
  • 7. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
  • 8. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

O termo expansão se refere simplesmente a uma extensão ou um espaço. Deus começa expandindo esse universo inicial para um espaço entre as águas acima da expansão e as águas abaixo da expansão. Alguma água permanece dentro do espaço e é depois usada por Deus para fazer o sol, a lua, e as estrelas.
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Hoje, a água acima da expansão ainda está lá. É assumido estar a 20 bilhões de anos-luz e para além da galáxia mais distante.

Salmos 148:1-4 (ACF)

  1. LOUVAI ao Senhor. Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas alturas.
  2. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos.
  3. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.
  4. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus.

Pelo dia 3, no tempo da Terra, a expansão atinge o horizonte de eventos e a expansão começa retirando matéria do horizonte de eventos. O buraco negro se torna um buraco branco. Um buraco branco é o oposto matemático de um buraco negro.
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O colapso inicial do buraco branco resulta de matéria saindo do horizonte de eventos, e é alimentado pela expansão. Ele encolhe a um tamanho um pouco maior do que a Terra em cerca de um dia no tempo da Terra, alcançando esse ponto no dia quatro.
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O horizonte de eventos não encolhe a um ponto; afinal buracos negros não se formam de um ponto. Assim, o colapso final do buraco branco não é caracterizado por um horizonte de eventos encolhido, mas por um poço gravitacional de sombra com a Terra no centro. A Terra emerge do horizonte de eventos como o poço gravitacional e quando ele deixa de existir. O poço gravitacional é então reduzido para a gravidade da própria Terra.

Perto do horizonte de eventos, o tempo desacelera e efetivamente pára. Na Terra o processo leva menos de um dia, mas bilhões de anos no resto do universo. As estrelas foram feitas nesse tempo e a luz das estrelas distantes tem tempo para atingir a Terra. Depois que o poço gravitacional desaparece, o resto do sistema solar é criado.

Durante os seis dias da criação na Terra, bilhões de anos passaram na borda do universo, assim a idade do universo quando Adão o viu era de seis dias, de acordo com o padrão de tempo da Terra. Mas a luz vinda de estrelas distantes ainda teria tempo para nos atingir então o resultado seria que objetos distantes pareceriam velhos.

Conclusão

Aqui está uma comparação simples entre as Cosmologias do Big Bang e do Buraco Branco.

Limitado + Relatividade = Cosmologia do Buraco Branco.
Não limitado + Relatividade = Cosmologia do Big Bang.

Os princípios básicos dessa teoria são cientificamente sólidos. Se o universo é limitado, as taxas dos relógios devem ser diferentes e se o universo era muito menor no passado, as taxas dos relógios eram muito diferentes. A dilatação do tempo permite que haja muito tempo no espaço profundo para que ocorram outros processos físicos, tais como a maioria dos teóricos ciclos de vida estelares de colisões de galáxias e rotações galácticas.

Essencialmente Deus usou a relatividade para nos deixar ver um universo jovem, de acordo com o tempo na Terra, que foi lento no quarto dia da criação. Esta solução para o problema da luz das estrelas distantes, é tanto sólida cientificamente como biblicamente. O principal problema é que ela é difícil de testar.

Referências

  1.  Faulkner, Danny. Universe by Design: An Explanation of Cosmology and Creation. Green Forest, AR: Master Books, 2004. p. 101-103. ISBN 0-89051-415-1

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